Beijar os filhos na boca: pode ou não pode?
É comum vermos pais expressarem amor e carinho pelos filhos com um “selinho” (beijo) na boca. No entanto, é importante estar atento às possíveis consequências desse gesto aparentemente inofensivo.
Especialistas em psicologia geralmente não recomendam esse tipo de comportamento, e, do ponto de vista da saúde física, o selinho pode representar riscos de transmissão de microrganismos e doenças. Em bebês recém-nascidos, especialmente nos primeiros 30 dias de vida, é necessário cuidado redobrado, pois o sistema imunológico ainda é imaturo e se fortalece gradualmente. Durante esse período, eles são mais vulneráveis a infecções transmitidas por meio do contato próximo com adultos.
A prática de beijar a boca dos bebês pode expô-los a diversos microrganismos que provocam infecções, como herpes, impetigo, sapinho, gripe e até mesmo acne neonatal. Embora essas condições possam ser relativamente comuns nos adultos, elas podem ter um impacto mais significativo na saúde dos bebês devido à fragilidade de suas defesas naturais.
Além disso, é importante considerar que não apenas o selinho pode levar à transmissão de vírus. Beijos nas bochechas ou nas mãozinhas dos pequenos também podem representar risco, uma vez que eles frequentemente levam as mãos à boca. Essa medida de cuidado é fundamental para proteger a saúde dos bebês, especialmente nos primeiros meses de vida, quando estão mais suscetíveis a infecções e outros problemas de saúde.
Sócia fundadora da Ortho Class, uma clínica odontológica dedicada ao atendimento de crianças e adolescentes. Sua grande paixão é cuidar do sorriso das crianças, uma odontologia sem medos e traumas. Dentista desde 2007, com curso de especialização em Ortodontia e certificado de excelência pela New York University.
Mais de 2.500 sorrisos lapidados, apaixonada por crianças e sorrisos. Casada e mãe do Cadu; foi com o nascimento dele em 2020 que se tornou fiel seguidora da Eliana Dias, e hoje sua missão é ajudar as mães e terem uma maternidade mais leve.